Chega a ser até engraçado, para não dizer triste, assistir uma jornalista da Globo descobrindo, incrédula e boquiaberta, que não existe pensamento único quando o assunto é drogas. E a entrevista acabou logo. Perguntemos aos universitários?
Estamos iguais se você não entende que tipo de entrevista é esta na qual se espera que a entrevistada fale o que a entrevistadora (e seu patrão, of course) deseja, e não o que a entrevistada pensa.
Se a pesquisadora não se surpreende com suas descobertas, aparentemente, há uma surpresa da apresentadora quando a pesquisadora emite suas opiniões que, aliás, estão baseadas em estudos científicos, como foi ressaltado no início da entrevista e no letreiro da tela. Como eu disse, não sei se rio ou se choro.
Se a pesquisadora não se surpreende com suas descobertas, aparentemente, há uma surpresa da apresentadora quando a pesquisadora emite suas opiniões que, aliás, estão baseadas em estudos científicos, como foi ressaltado no início da entrevista e no letreiro da tela. Como eu disse, não sei se rio ou se choro.
* O título desse post é uma referência ao livro "A Cidade do Pensamento Único", de Ermínia Maricato, Otília Arantes e Carlos Vainer, da Editora Vozes.
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4 comentários:
Será que na Universidade, no curso de Jornalismo e afins, não se orienta sobre a necessidade de abstenção do julgamento moral? Quando a sociedade vai debater o tema das drogas, dentre elas as lícitas (álcool, benzodiazepínicos, tabaco...)?
esse programa é pra ser evitado, é uma droga!...e as notícias que corriam ali em baixo durante a entrevista também, "Lúcio, capitão da seleção brasileira de futebol..."será que estavam relacionadas ás drogras? Eu desconfio que sim...
ela tem dois filhos e discorda, eu tenho quatro e acho que pesquisadora (não revelado se tem filhos) tem razão, ganhamos de 4 a 2...pelo menos. Quer ter razão com apenas dois filhos?!...
O programa deve ser evitado sim, quem sabe a entrevistadora se auto-entreviste e diga o que é bom para a educação dos filhos (dela e dos outros) e só ela assista hehe. De quebra, conseguir tomar gol da Coreia do Norte é uma droga mesmo, mais ou menos como empatar com o Atletico-GO.
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