Belo Horizonte vive uma onda de ataque contra o artista popular, a população nômade e a população de rua em geral. Tal fato é inédito na cidade, que sempre se caracterizou como cidade modelo no acompanhamento e formatação de programas sociais dirigidos à população de rua nos governos petistas. Nesta semana, um grupo de moradores de rua foi envenenado com chumbinho. Por sorte, ninguém morreu. No início do mês, supostas denúncias e um conjunto de reportagens levianas dos principais jornais e televisões de Belo Horizonte (O Tempo, Super, Rede Globo, TV Alterosa/SBT, etc.), desencadearam uma reação imediata do poder público municipal. Mas infelizmente, a prefeitura ao invés de apoiar o artista popular, o que fez foi colocar seus órgãos de fiscalização para apreender e destruir mercadorias de artistas cuja filosofia de vida, ironicamente, é paz e amor.
Nada tão fora de moda, diriam uns. Realmente, hei de concordar. Com o apoio daPolítica Polícia Militar, iniciou-se uma esdrúxula perseguição aos artesãos instalados na Praça Sete, a principal da capital. Na verdade, nem sei o quão estranha é essa reação, num país onde o "social-democrata" é facista e de direita, o que poderíamos esperar de um governante que se diz de um partido socialista, mas é empresário e apoiado pelo grande "homem do povo" Aécio Neves? E pelo new-PT também, um partido cada dia mais diferente daquele outro nascido nos idos da década de 70.
Nada tão fora de moda, diriam uns. Realmente, hei de concordar. Com o apoio da
As imagens e os vídeos para quem quiser acompanhar mais a surreal história estão no blog beleza da margem que fez uma cobertura completa com diversos vídeos, fotos e textos detalhados desta inacreditável repressão.
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