terça-feira, 21 de setembro de 2010

Singela História

Há alguns dias atrás fiquei sabendo, através do Diário Gauche, desta singela história envolvendo o músico Jards Macalé e o irmão do  Oscar Schmidt, aquele "gentleaman" do basquete:

Conta hoje (14/09) Joaquim Ferreira dos Santos em sua coluna "Gente Boa" no O Globo: "Jards Macalé ia pela calçada da Rua Maria Angélica, Jardim Botânico, quando foi interrompido por um carro estacionado com as quatro rodas. Não teve dúvida. Arranhou-o de um lado ao outro - e só não continuou pelo outro lado porque de dentro do carro, escondido pelo insulfilm, saiu o motorista, de 2 m de altura. Começou o bate-boca e a multidão juntou, tomando partido em discursos".


"A cena ficou mais 'fantástica' quando surgiu o dono do carro, o repórter Tadeu Schmidt, da TV Globo. A PM veio em seguida, depois, a Guarda Municipal. A cena se desfez duas horas depois, quando Macalé se dispôs a pagar os danos à lataria do carro (já orçados em R$ 1 mil), desde que houvesse multa pelo estacionamento na calçada. O caso está na 15ª DP".

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O Diário Gauche termina a nota acima parabenizando o Jards Macalé pelo gesto corajoso, didático e exemplar.

Agora, uma pergunta cretina minha: Foi bola fora do Tadeu Schmidt ou bola dentro do Jards Macalé? Ou você vai me dizer que nem um nem outro, como é a típica resposta "classe-média-way-of-life-de-ser"? Quem foi mais errado, hein? Diga aí, o doutorsujeira.blogspot.com acha que sujeira não tem limites, portanto, dos dois o menos errado é o Jards Macalé.

2 comentários:

Anônimo disse...

eu acho que o mais errado é o cara do carro... eu faria o mesmo, se tivesse coragem... por duas vezes colei mensagens no para-brisas de carros maldizendo os donos pela falta de civilidade... mas não fui além... fiquei pensando que o motivo da folga poderia ser plausível, no entanto, apesar de ter tido alguns motivos plausíveis, nunca cometi uma falta dessas...

Doutor Sujeira disse...

É difícil saber quais os motivos plausíveis. Se há uma pessoa doente ou com dificuldade de locomoção, por exemplo, é plausível? Eu acho que sim. Mas esta pessoa pode estar no passeio!!! É uma questão muito complexa. Acho que a lógica deveria ser mais coletiva e menos individualizada.