
Eu fico imaginando se essa ex-reitora e o próprio governador de Minas não tivessem sido, eles mesmos, professores de escola pública, como seria? Ambos foram professores de uma universidade pública que se diz grande e importante (sim, a UFMG pensa isso dela mesma) mas que passou, sob a mão de um governo tucano, os piores anos de sua história. Para não me alongar muito, basta contar que, dentre outras, a UFMG sob o reitorado Gazolla continuou existindo mesmo após um governo que promoveu, nas palavras de Idelber Avelar: "(...) o maior êxodo de pesquisadores da história do país, não teve uma única universidade ou escola técnica federal criada, nem um único aumento salarial para professores, congelamento do valor e redução do número de bolsas de pesquisa, uma onda de massivas aposentadorias precoces (causadas por medidas que retiravam direitos adquiridos dos docentes), a proliferação do “professor substituto” com salário de R$400,00 e um sucateamento que impôs às universidades federais penúria que lhes impedia até mesmo de pagar contas de luz".
Mas vê-se que não serviu como lição. Pelo contrário. Basta frequentar os corredores do ICEX ou até mesmo do próprio DCE-UFMG (presidida por gente ligada à "turma do chapéu", a triste juventude tucana mineira) e conclui-se que o delicado equilíbrio conquistado nos últimos anos, que bem ou mal proporcionou avanços históricos à educação, está começando a ruir. E se isso de fato acontecer, nosso futuro não parece nada promissor.
Para ler mais sobre a denúncia desse grave absurdo da intelecta "massa cheirosa" da UFMG (como gosta de dizer uma famosa jornalista paulista para se referir aos tucanos) leia aqui a reportagem do jornal.
Esta secretária é da mesma grife (não vou ousar chamar de partido político, por piores que sejam) do milionário prefeito socialista de Belo Horizonte, também aliado dos tucanos, Márcio Lacerda (PSB).
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