Uma notícia não está sendo divulgada. Trata-se da greve dos servidores técnico-administrativos das universidades federais. É de se estranhar? Honestamente não. Às vezes, até que estranho um pouco sim porque seria um prato cheio para quem busca "escândalos" (como se lutar por um direito fosse escândalo...), como é o caso da maioria dos veículos da mídia que defendem um projeto político conservador e reacionário, casos do jornal Folha de S. Paulo, Revista Veja e Organizações Globo. Mas, então, porque diabos eles não noticiam, sendo que é isso o que eles mais querem, desestabilizar o governo? O que tenho observado é que as greves em geral só são divulgadas nesses veículos em caso de flagrantes prejuízos para a cidade, como um engarrafamento gigante, ou conflitos generalizados. A simples luta por direitos não é notícia para esses poderosos e ricos veículos de comunicação. Outro exemplo de notícia que não existe neste tipo de mídia é a greve dos professores estaduais. A ideia subjacente a tudo isso é somente associar greves à baderna, gente sem estribeiras e pessoas sem juízo. Aliás, é uma estratégia mais do que manjada. Lembro ainda do Maluf nos debates dos anos 80 sempre condenando o Lula por ele ser grevista. Na cabeça deles é simples assim. A greve é a notícia que não existe, a não ser como um problema para a tal "gente do bem", aquela que abunda no observador político, site feito para o FHC (e não por ele) e os projetos anti-populares e entreguistas demotucanos.
Judicialização

Outras categorias profissionais prometeram para o mês de agosto a realização de assembléias e as greves podem crescer ainda mais. É positiva a retomada da luta pelos trabalhadores. Faz bem para a democracia e para o próprio governo, que precisa voltar a ouvir os movimentos sociais não apenas em época de eleições.
...
Nenhum comentário:
Postar um comentário