Ana Lúcia Gazolla, ex-reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atual secretária de educação do governo tucano, usou recursos públicos da caixa escolar, advindos do Estado e da União, para divulgar sua versão da greve dos professores estaduais ocorrida em 2011. Esta denúncia está no Jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte, do dia 14/02/12. As escolas foram obrigadas a enviar uma carta anti-greve às famílias, na qual há uma irrisória defesa da política educacional do governo tucano de Aécio e Anastasia, o mesmo que reprimiu as manifestações com a força da polícia e que veicula milionárias propagandas pagas em horário nobre e (não pagas) nos telejornais aliados da imprensa marrom. Lembre-se ainda que o governo de Minas quebrou o acordo de greve com o sindicato. Para a secretária, a educação em Minas é um modelo a ser seguido pelo país e o salário dos professores é justo. Ignorando a reinvindação dos professores, o governo não se inibe em divulgar a sua versão dos fatos de uma greve por melhores salários e condições de trabalho. Greve que chamou de... política! Aliás, diga-se de passagem, a ex-reitora não está sozinha nesta "brilhante" e "popular" ideia, pois que ela é assessorada por ex-professores e aposentados da UFMG aos quais deu emprego na secretaria para serem pagos com dinheiro público que ela afirma não ter para pagar os professores do estado.
Eu fico imaginando se essa ex-reitora e o próprio governador de Minas não tivessem sido, eles mesmos, professores de escola pública, como seria? Ambos foram professores de uma universidade pública que se diz grande e importante (sim, a UFMG pensa isso dela mesma) mas que passou, sob a mão de um governo tucano, os piores anos de sua história. Para não me alongar muito, basta contar que, dentre outras, a UFMG sob o reitorado Gazolla continuou existindo mesmo após um governo que promoveu, nas palavras de Idelber Avelar: "(...) o maior êxodo de pesquisadores da história do país, não teve uma única universidade ou escola técnica federal criada, nem um único aumento salarial para professores, congelamento do valor e redução do número de bolsas de pesquisa, uma onda de massivas aposentadorias precoces (causadas por medidas que retiravam direitos adquiridos dos docentes), a proliferação do “professor substituto” com salário de R$400,00 e um sucateamento que impôs às universidades federais penúria que lhes impedia até mesmo de pagar contas de luz".
Mas vê-se que não serviu como lição. Pelo contrário. Basta frequentar os corredores do ICEX ou até mesmo do próprio DCE-UFMG (presidida por gente ligada à "turma do chapéu", a triste juventude tucana mineira) e conclui-se que o delicado equilíbrio conquistado nos últimos anos, que bem ou mal proporcionou avanços históricos à educação, está começando a ruir. E se isso de fato acontecer, nosso futuro não parece nada promissor.
Eu fico imaginando se essa ex-reitora e o próprio governador de Minas não tivessem sido, eles mesmos, professores de escola pública, como seria? Ambos foram professores de uma universidade pública que se diz grande e importante (sim, a UFMG pensa isso dela mesma) mas que passou, sob a mão de um governo tucano, os piores anos de sua história. Para não me alongar muito, basta contar que, dentre outras, a UFMG sob o reitorado Gazolla continuou existindo mesmo após um governo que promoveu, nas palavras de Idelber Avelar: "(...) o maior êxodo de pesquisadores da história do país, não teve uma única universidade ou escola técnica federal criada, nem um único aumento salarial para professores, congelamento do valor e redução do número de bolsas de pesquisa, uma onda de massivas aposentadorias precoces (causadas por medidas que retiravam direitos adquiridos dos docentes), a proliferação do “professor substituto” com salário de R$400,00 e um sucateamento que impôs às universidades federais penúria que lhes impedia até mesmo de pagar contas de luz".
Mas vê-se que não serviu como lição. Pelo contrário. Basta frequentar os corredores do ICEX ou até mesmo do próprio DCE-UFMG (presidida por gente ligada à "turma do chapéu", a triste juventude tucana mineira) e conclui-se que o delicado equilíbrio conquistado nos últimos anos, que bem ou mal proporcionou avanços históricos à educação, está começando a ruir. E se isso de fato acontecer, nosso futuro não parece nada promissor.
Para ler mais sobre a denúncia desse grave absurdo da intelecta "massa cheirosa" da UFMG (como gosta de dizer uma famosa jornalista paulista para se referir aos tucanos) leia aqui a reportagem do jornal.
Esta secretária é da mesma grife (não vou ousar chamar de partido político, por piores que sejam) do milionário prefeito socialista de Belo Horizonte, também aliado dos tucanos, Márcio Lacerda (PSB).
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