Há alguns dias atrás fiquei sabendo, através do Diário Gauche, desta singela história envolvendo o músico Jards Macalé e o irmão do Oscar Schmidt, aquele "gentleaman" do basquete:
Conta hoje (14/09) Joaquim Ferreira dos Santos em sua coluna "Gente Boa" no O Globo: "Jards Macalé ia pela calçada da Rua Maria Angélica, Jardim Botânico, quando foi interrompido por um carro estacionado com as quatro rodas. Não teve dúvida. Arranhou-o de um lado ao outro - e só não continuou pelo outro lado porque de dentro do carro, escondido pelo insulfilm, saiu o motorista, de 2 m de altura. Começou o bate-boca e a multidão juntou, tomando partido em discursos".
"A cena ficou mais 'fantástica' quando surgiu o dono do carro, o repórter Tadeu Schmidt, da TV Globo. A PM veio em seguida, depois, a Guarda Municipal. A cena se desfez duas horas depois, quando Macalé se dispôs a pagar os danos à lataria do carro (já orçados em R$ 1 mil), desde que houvesse multa pelo estacionamento na calçada. O caso está na 15ª DP".
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O Diário Gauche termina a nota acima parabenizando o Jards Macalé pelo gesto corajoso, didático e exemplar.
Agora, uma pergunta cretina minha: Foi bola fora do Tadeu Schmidt ou bola dentro do Jards Macalé? Ou você vai me dizer que nem um nem outro, como é a típica resposta "classe-média-way-of-life-de-ser"? Quem foi mais errado, hein? Diga aí, o doutorsujeira.blogspot.com acha que sujeira não tem limites, portanto, dos dois o menos errado é o Jards Macalé.

eu acho que o mais errado é o cara do carro... eu faria o mesmo, se tivesse coragem... por duas vezes colei mensagens no para-brisas de carros maldizendo os donos pela falta de civilidade... mas não fui além... fiquei pensando que o motivo da folga poderia ser plausível, no entanto, apesar de ter tido alguns motivos plausíveis, nunca cometi uma falta dessas...
ResponderExcluirÉ difícil saber quais os motivos plausíveis. Se há uma pessoa doente ou com dificuldade de locomoção, por exemplo, é plausível? Eu acho que sim. Mas esta pessoa pode estar no passeio!!! É uma questão muito complexa. Acho que a lógica deveria ser mais coletiva e menos individualizada.
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